quinta-feira, 14 de maio de 2009

SERMÃO - O QUE CONTAMINA O HOMEM


SERMÃO
MATEUS 15:11

Introdução:

Os cinco sentidos existem e a mente é a coordenadora dos cinco. Quando você olha para mim e me ouve, ouve-me com os seus ouvidos e vê-me com os seus olhos. Mas, os olhos nunca vêem e os ouvidos nunca ouvem.

A mente é quem da significado as informações. A mente faz interpretação da informação recebida através da visão e da audição e apresenta a sua conclusão própria.

Andamento:

01 - Jesus disse:

- "Não é o que entra na tua boca que te envenena, o que te envenena é o que dela sai."

Se você é uma flor de lótus, nada para si é sujo. Se tiver a capacidade de ser uma flor de lótus, é porque detém o poder de transformar, o poder da alquimia. Nesse caso, pode permanecer na lama e ainda assim ser uma flor. Mas se não possuir essa capacidade, mesmo que viva mergulhado em ouro só produzirá lama.

O importante não é o que entra em ti. A questão é que, se estiver centrado em Deus, no amor, o que quer que entre em ti será transformado – adquire a qualidade do teu interior e sai.

02 - Foi-lhe dado veneno, mas o que dele brotou foi o amor. Esta é a alquimia.

Jesus quis dizer:

- "Não é o que entra na tua boca que te envenena – mesmo o veneno pode não te envenenar – o que te envenena é o que dela sai."

Tome consciência da forma como transforma as coisas, se alguém o insulta, se o alimenta com um insulto, isso não deverá corrompê-lo.

O que sai de ti nessas circunstâncias?
Como é que transforma esse insulto?
O que sai de ti é amor ou ódio?

03 - Jesus quis dizer:

- "Lembra-te sempre do que sai de ti, e não te preocupes com o que entra."

Se pensarmos continuamente no que entra, nunca conseguiremos desenvolver a capacidade da transformação.

O importante é o que sai de nós, e por isso que devemos ter sempre em mente que temos de transformar o que entra em nós.

Conclusão:

O que entra em nós não pode nos macular, porque o que quer que entre, entra no corpo. No entanto, tudo o que sai de nós vem impregnado da nossa qualidade, daquilo que é de fato o nosso ser.