quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ADORAÇÃO AO DINHEIRO(MAMOM)


O Senhor Jesus disse: “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6,24)

Quando servimos a Deus?

Servimos a Deus quando O amamos acima de todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos.

Quando servimos a Mamom?

Servimos a Mamom quando amamos ao dinheiro. Disse o Apóstolo São Paulo: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” 1 Timóteo 6:10

Quem é Deus?

Deus é amor! 1 João 4:8

Quem é Mamom?

Mamom é o dinheiro transformado em divindade(deus das finanças). Mamom (מָמוֹן), significa literalmente "dinheiro". É uma palavra usada também para descrever riqueza material ou cobiça.

Deus é Eterno as pessoas não têm amado o Eterno! As pessoas têm amado o dinheiro, o passageiro.

Entenda! O dinheiro não é o papel, nem o metal. O dinheiro é o poder que esse papel(cédula), e esse metal(moeda) podem dar temporariamente.

Assim, o dinheiro não está nem no papel, nem no metal; ele está muito além disso! O dinheiro está no apego às coisas materiais; no esforço humano para suster a vida do corpo; no investimento contra a morte física. Dinheiro é o desejo humano por uma segurança que não é de Deus; é cobiça; ostentação; ganância de ter mais do que é necessário... É vaidade.

Portanto, o dinheiro em si, não tem mal algum; é papel, aço, latão... O amor a ele; a confiança nele; a entrega a ele... é que é o grande problema.

E qual o estratagema de Mamom para que as pessoas o sirvam?

O estratagema é esse! Ele criou um mundo completamente dependente dele. Um mundo movido a ele. Um mundo que só funciona com ele – portento um mundo sem livre arbítrio. Um mundo onde você só vale o que tem, ou se você tem!

E por que as pessoas o amam? As pessoas o amam porque ele por outro lado proporciona muitas coisas: riqueza, poder, status, prestígio, fama, conforto material... Na verdade, esse amor das pessoas por Mamom, não passa do medo que elas têm de não terem e de não puderem.

É assim, com medo de não ter e de não puder, que o homem vende sua alma a Mamom.

Servir a Deus é completamente diferente, é liberdade. O amor por Deus é a coragem de Ser. E ser é o bastante!

Edson Carmo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

NA NÃO-DUALIDADE O SOFRIMENTO NÃO EXISTE


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Questionador: Por que há gente contente e gente sofrendo?

Edson Carmo: Sofrimento é o resultado de desejar ser, aquilo que não se é. É a “dor” do conflito entre o que se gostaria de ser, com aquilo que se é. Há sofrimento quando não se aceita a vida como ela é, e se fixa na idéia de como se gostaria que ela fosse. Há sofrimento também na vontade te ter aquilo que não se tem. Assim, podemos concluir que sofrimento é a idéia de dualidade. Na não-dualidade o sofrimento não existe.

Questionador: E como é possível evitar o sofrimento, se a dualidade é uma realidade?

Edson Carmo: Dualidade não é real, ela não existe! Dualidade é uma criação da mente, é uma manifestação da memória! Veja, tudo que está acontecendo, está acontecendo por vez, é um processo continuo. Então, se a noite está aí, não pode ser dia. E se fosse dia, a noite não poderia estar aí! Observe: quando você está saciado, onde está a sede? Aqui está calor, e você está sentindo calor! Onde está o frio? O frescor que você está desejando, nesse momento, ele está apenas na memória – porque um dia você já o sentiu. Mas a memória não é o que está acontecendo como realidade. O que está acontecendo como realidade agora, é o calor. No momento que começar a fazer frio, o calor não estará mais aqui. Você pode perceber? Que não há dualidade no acontecimento?! Quando o frio acontecer aqui, será apenas uma continuação do calor que agora existe, então o calor ficará no passado, e o passado é inexistente.

Questionador: muito obrigado, acho que agora entendi. Sinto que alguma coisa já começou a mudar... hahahahahahahahahahaha

Edson Carmo:
A Verdade sempre Liberta, fica na Paz!

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Edson Carmo

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

É NA FRAQUEZA QUE SE APERFEIÇOA O PODER DE DEUS


Ninguém gosta de se sentir para baixo. Mas estar para baixo, de vez enquanto é bom!

Vou explicar essa minha afirmação! Quando a gente está para cima, então a gente está dando, certo?! É, a gente está dando: sorrisos, palavras, ajudas... Quando a gente está para cima, então a gente está apenas gastando energia.

Mas quando gastamos, precisamos repor, certo?! Então, é aí que nos sentimos para baixo. Figuradamente, o que estou dizendo é que quando estamos sem sono estamos cheios de energia - então a gastamos. Mas quando as energias estão se esvaindo, vem o sono, que é uma providencia de Deus, pois é o sono, o dormir que nos repõe as energias! A mesma coisa acontece quando estamos com fome, sede...

Assim, ficar para baixo equivale a fome, a sede, o sono... da alma. Não é ruim, é um momento para nos sentirmos fracos e buscar a reposição das forças espirituais em Deus.

Lembre-se: o Apóstolo São Paulo disse que é na fraqueza que se aperfeiçoa o poder de Deus.

Edson Carmo

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A ESCURIDÃO COM NOME DE RELIGIÃO


A verdadeira religião não é aquela que cobra comportamento, e sim aquela que traz esclarecimento. Olhe como as coisas se processam dentro da falsa religião! Ela diz: “não faça isso, não faça aquilo; essas coisas são pecados” – é o velho não proves, não toques, não manuseies que o Apostolo São Paulo se referiu em sua carta aos Colossensses.

Vamos analisar mais profundamente isso! Uma pessoa está em densa escuridão, ela está tropeçando em pedras que estão espalhadas por todo o seu caminho; ela está caindo em buracos que estão postos pelo chão; ela está batendo com a cabeça em obstáculos que estão em todos os cantos e recantos... Isso é tudo que essa pessoa sabe fazer: tropeçar! É a sua condição, ela não pode ver, está em trevas!

Tudo isso tem trazido sofrimentos, dor, medo a essa pessoa. Então, por causa disso, ela vai em busca de uma religião, e quando a acha, a religião lhe diz: “você está errada, você não pode tropeçar, isso não pode acontecer, você não pode cometer tais pecados. Você só terá paz quando for santa, quando pára com essas coisas.” Ora! Como essa pessoa vai parar de tropeçar, de cair... se a luz não for acesa em sua vida? E se a vida dela ficar banhada de luz, como deixará de enxergar os obstáculos? Ora, uma vez que ela veja as pedras, naturalmente deixará de tropeçar nelas. Uma vez que ela ver os obstáculos, desviar-se-á de cada um deles...

Assim, a libertação, não está na informação do que não deve ser feito, mas na experiência de enxergar o que deve ser feito, como tem de ser feito e, porque tem de ser feito.

Edson Carmo